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Macaé, Rio de Janeiro, Brazil
Nascida em Niterói veio para Macaé por motivos profissionais em 1976, um pouco antes do casamento à trinta anos, atuou como eletrotécnica até a aposentadoria e a partir daí gasta o tempo livre com o que chama de "MINHA DISTRAÇÃO, MINHA ARTE". Acredita que nesta vida nada e por acaso, tudo faz parte de um processo para nos tornar-mos pessoas melhores.

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Saudade doi.

Hoje mais um dia de saudades.

Seria aniversário de minha mãe, portanto o dia pra mim foi imensamente triste, então, transcrevo um texto que recebi na net falando de saudade e lendo o texto vê-se que não importa qual ou como é sua saudade, toda saudade doi.




Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua,dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela maniade estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internete encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...

Miguel Falabella

Origem do Ponto Cruz

Quando estamos a bordar um ponto sobre outro formando uma cruz, não pensamos que estamos repetindo um gesto muito antigo, que atravessa nossa história e cultura.

Determinar exatamente a época em que surgiu o primeiro ponto cruz é difícil, mas vários estudos indicam que ele já existia em tempos muito antigos:
- Há registros da pré-história, o ponto cruz servia para costurar vestimentas.
- Fragmentos de linhos datados de 5000 a.C, retirados de túmulos egípcios em escavações arqueológicas, revelaram que o ponto cruz era usado para cerzir peças de tecido.
- Trabalhos com pontos semelhantes ao ponto cruz foram encontrados por pesquisadores na Ásia Central e datam aproximadamente 850 a. C.
- Na antiguidade, os romanos descreviam o bordado como "a pintura de uma agulha", mas dizem que foram os babilônios que batizaram esta técnica.
- Na forma que é utilizada hoje, existe controvérsias sobre a origem, fala-se que tenha surgido na China e levado para a Europa.
- Outra versão é que começou na Idade Média pela Europa, Estados Unidos e principalmente na Inglaterra, onde foram encontrado trabalhos datado em torno de 1500.
Desde os primórdios, o Oriente é citado como berço deste ponto. Mas é no período do Renascimento que o ponto cruz começa realmente a tomar a forma que conhecemos hoje e a se aprimorar.
No século XVI, o bordado em ponto cruz era feito com fios de seda ou de lã sobre tecido de linho. Datam também desta época, os primeiros esquemas, impressos na Alemanha e na Itália, para serem vendidos em toda a Europa. Antes desta iniciativa, a única que se conhece é o livro publicado na França por volta de 1580.
Com os motivos impressos distribuidos largamente, os tradicionais monogramas ou abecedários que eram passados de mãe para filha, usados para sua alfabetização e aprendizado de algarismos e sinais, ganhou ares mais decorativos. O ponto cruz descobre uma nova vocação: além do uso pedagógico passa a ser adotado também como hobby, sem dúvida, seu potencial de mercado logo foi notado.
A mesma era que serviu de cenário à popularização do ponto cruz, assistiu os viajantes descobrirem a riqueza de matérias-primas nas novas colônias. Pigmentos nunca vistos anteriormente foram levados do Oriente e das Américas parar a Europa, graças a eles, uma futura gama de cores e de materiais se tornara possível.
Desde a idade média até os dias atuais o prestígio do ponto cruz nunca diminuiu. Os motivos ganharam novas inspirações e muita vitalidade, levando os trabalhos ás possibilidade de enriquecer a decoração, dar ares de criatividade e também valorizar a habilidade manual, chegando aos nossos dias super atualizados.

Fontes: Revista Manequim Ponto Cruz n 58
Ponto Cruz e Cia
http://www.vocefazartezanato.com.br


Costurando

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Irmão

Irmão
Minha homenagem e minha saudade.

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Gráficos para bordados em Ponto Cruz

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